Não perca o trem!!!!

domingo, 15 de agosto de 2010

Projeto Político Pedagógico 2010

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DE CEILÂNDIA

ESCOLA CLASSE 07 DE CEILÂNDIA

CENTRO DE REFERÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO - CRA

PROJETO POLÍTICO E PEDAGÓGICO

ESCOLA CLASSE 07 DE CEILANDIA

Abril/2010

1 – APRESENTAÇÃO

O Projeto Político e Pedagógico da E.C.07 vem sendo construído e propondo novos caminhos para uma escola diferente. Todas as questões que envolvam o fazer pedagógico e suas relações com o currículo, conhecimento e com a função social da escola, obriga-nos a pensar e uma reflexão continua de todos os envolvidos neste processo.

Este documento é o resultado de um esforço conjunto de profissionais da educação desta Unidade Escolar, onde se discutiu, propôs e registrou as ações a serem desenvolvidas com vistas a alcançar os objetivos coletivamente traçados. Daí, as diretrizes delineadas servirão como orientadora da nossa prática. É esta construção coletiva, de um estilo próprio baseado na reflexão e seriedade, o único caminho possível para a conquista dos objetivos desejados.

Há uma consciência, por parte dos que o produziram, de que representa apenas um germe de projeto político e pedagógico e se encontra aberto a todo e qualquer tipo de sugestão e encaminhamentos. Sabemos que nenhum projeto pode ser dado como pronto e acabado, portanto nossa reflexão continua baseada principalmente na pratica pedagógica cotidiana e na discussão dos referencias teóricos que nos encaminhem para uma práxis responsável e compromissada com uma escola pública de qualidade.

2 – INTRODUÇÃO

A comunidade escolar é, em sua maioria, itinerante. Escola e família, ambas têm muitos objetivos comuns em relação à educação. Atuam para ajudar a criança e o adolescente a se tornarem socialmente bem-ajustados, profissionalmente competentes, cidadãos éticos, embora usem diferentes formas para atingir esses objetivos. É importante que cada uma destas instituições reforce as aprendizagens significativas que surgem das experiências e das responsabilidades de cada uma.

Nosso maior desafio vem sendo promover a integração escola-comunidade através de projetos específicos que garantam a participação efetiva da comunidade no cotidiano escolar. Esta integração contribuirá para a solidificação de um trabalho coletivo entre Escola-Comunidade.

À escola cabe fazer cumprir a Constituição Nacional e o Currículo da Educação Básica do Distrito Federal, proporcionando a todo indivíduo o desenvolvimento de competências e habilidades que garantam a participação ativa e transformadora na sociedade.

No dia 06/02/2006 o Presidente da República sancionou a Lei nº 11.274 que regulamenta o ensino fundamental de 9 anos. No Ensino Fundamental de nove anos, o objetivo é assegurar a todas as crianças um tempo maior de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem com mais qualidade.

As legislações pertinentes ao tema são: Lei Nº 11274/2006, PL 144/2005, Lei 11.114/2005, Parecer CNE/CEB Nº 6/2005, Resolução CNE/CEB Nº 3/2005, Parecer CNE/CEB Nº 18/2005. O CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO- CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA, através da RESOLUÇÃO Nº 3, DE 3 DE AGOSTO DE 2005, define normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos. No seu artigo 2º explicita: Art.2º A organização do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e da Educação Infantil adotará a seguinte nomenclatura:
Etapa de ensino - Educação Infantil -Creche: Faixa etária - até 3 anos de idade - Pré-escola: Faixa etária -4 e 5 anos de idade.
Etapa de ensino - Ensino Fundamental de nove anos- até 14 anos de idade. Anos iniciais - Faixa etária de 6 a 10 anos de idade - duração 5 anos. Anos finais - Faixa etária de 11 a 14 anos de idade - duração 4 anos.
A Lei 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.

A implantação do Ensino Fundamental de nove anos na rede pública do DF teve início em 2005, por meio do BIA – Bloco Inicial de Alfabetização, que acarretou a incorporação dos alunos do terceiro segmento da Educação Infantil ao Ensino Fundamental de 9 anos. Inicialmente, o BIA foi implantado em escolas na DRE de Ceilândia.

Em cumprimento a lei acima citada nossa escola direciona seus esforços em melhoria da qualidade de ensino, oportuniza as nossas crianças o “Projeto Criança Cidadã” que é voltado aos direitos da criança e aos deveres a que o direito implica; ” Projeto Interventivo”, voltado para crianças com defasagem em idade/série; “Reagrupamento”, estratégia pedagógica utilizada para estimular e facilitar o acesso do aluno à leitura e a escrita; bem como atividades voltadas à inclusão, a consciência negra e indígena, a preservação do planeta em suas varias modalidades e os Programas ciência/matemática/português em foco. Tudo isso em conformidade com os Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação Infantil e ensino fundamental.

3 – IDENTIFICAÇÃO

· Direção

Diretora-Maria de Fátima Tavares – matrícula: 59908-5

Vice- diretora – Terezinha Borges Dantas – matrícula: 34663 – 2

Supervisores-Jacy Idalina – matricula: 37199 - 8

Nasário Lobo – matricula: 24749 - 9

· Unidade escolar:

Escola Classe 07 de Ceilândia – EQNN 01/ 03 – Ceilândia Norte / DF

· Modalidade de Ensino:

Educação infantil e Ensino Fundamental – séries iniciais

· Localização:

Urbana

4 – MISSÃO

A missão da Escola Classe 07 – CRA é oferecer o espaço para organização e sistematização do conhecimento, desenvolvimento integral do educando; formação para a cidadania, aprimoramento da pessoa humana, incluindo a formação ética, o desenvolvimento da autonomia intelectual, do pensamento reflexivo e crítico, garantindo as condições necessárias para o exercício pleno da cidadania e da construção do conhecimento sistematizado em sintonia com as quatro práticas pedagógicas do Bloco Inicial de Alfabetização, proporcionando uma aprendizagem mais efetiva e, conseqüentemente, maior sucesso escolar com maiores índices de avanço.

Considerando também a importante missão de oferecer práticas pedagógicas que atendam às diferenças, valorizado-as como elemento de crescimento, fazendo-se necessário diversificar e adaptar os conteúdos, a fim de garantir a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais ou defasados em idade/série.

5 - HISTÓRICO DA ESCOLA

A Escola Classe 07 está situada na EQNN01/03- Ceilândia Norte. Foi construída no ano de 1972 e intitulava-se Escola Classe 37. Sua primeira diretora foi a Sra. Elzenir Cavalcante dos Santos que assumiu a direção aos vinte e sete dias do mês de fevereiro do referido ano.

Em primeiro de janeiro de 1977, esta escola passou a designar-se Escola Classe 07 de Ceilândia do Complexo “A”, assumindo a direção, a professora Célia Maria Marçal Miranda.

Em primeiro de agosto de 1978, assumiu a direção a professora Maria Ivone de Oliveira, quando a escola passou a chamar-se Escola Classe 07 de Ceilândia do Complexo “C” da FEDF.

Em vinte e oito de março de 1984, o professor José Augusto Pereira de Holanda Neto, assume a direção da então EC 07 de Ceilândia.

Em 2005 foi implantado nesta Instituição de Ensino o Bloco Inicial de Alfabetização – BIA e a mesma passou chama-se Centro de Referencia em Alfabetização – CRA Escola Classe 07 na então gestão de Maria de Fátima Tavares.

É uma escola grande com 62 funcionários, 14 salas de aula, uma sala de vídeo, uma biblioteca, um laboratório de informática, uma sala de recursos, uma sala para Equipe de atendimento pedagógico, uma sala de professores, uma sala de servidores, uma secretaria, uma sala de direção, uma cantina, dois banheiros para educação infantil, dois banheiros para ensino fundamental de nove anos, dois banheiros para professores, dois depósitos, um pátio coberto onde ficam os bebedouros, uma quadra de esportes e um espaço para recreação.

Atualmente atendemos a educação infantil (4 e 5 anos) e o ensino fundamental de nove anos seres iniciais, num total de 26 turma.

6 – DIAGNOSTICO

Temos uma comunidade com problemas socioeconômicos, inclusive alguns de nossos alunos ficam sem assistência efetiva dos pais, já que estes trabalham fora e os filhos ficam sem o acompanhamento que se faz necessário. Gerando assim baixo-estima o que evidencia a falta de sonhos e perspectivas futuras e em sua maioria sem residência própria o que acarreta constantes idas e vindas.

Em contra partida temos um corpo de funcionários em adaptação ao novo padrão de sistema educacional no qual é voltado para indicadores de desempenho, o que motiva uma constante atualização para o alcance da proficiência esperada.

Ainda nos deparamos com espaço físico deficitário, principalmente,

quando se trata de espaço adequado para as necessidades essenciais das crianças de educação infantil.

7- PRINCÍPIOS NORTEADORES

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, põe em questão a construção do Plano de Trabalho de gestão, no sentido de reconhecer a capacidade da escola de planejar e organizar sua ação política e pedagógica a partir da gestão participativa em todos os segmentos da comunidade escolar (corpo técnico-administrativo, docentes, alunos, pais e comunidade), num processo dinâmico e articulado. BRITO (1997)[1] assim se refere a essa questão: A elaboração do plano de gestão não deve ser visto apenas como um instrumento burocrático para satisfazer uma exigência legal, mas também visa dar um novo significado à vida e à atuação da escola, na medida em que essa construção se dá a partir da necessidade de estruturar propostas que norteiem as práticas educacionais.

O projeto político-pedagógico deverá emergir do todo, dentro de uma visão contextualizada do processo educativo sustentado teoricamente fundamentado a prática docente.

Propomos um projeto pedagógico baseado na teoria de ensino como processo social atribuída a Vygotsky, onde o currículo, não esteja separado da totalidade do social, mas que esteja historicamente situado e culturalmente denominado. A escola é o espaço destinado à socialização do saber sistematizado, saber que tem caráter permanente e que resiste ao tempo.

Os princípios que nortearão nossa escola serão: qualidade da educação; atendimento a diversidade; gestão compartilhada; autonomia; valorização profissional.

Além destes princípios que são básicos estarão aglutinados a eles outros como: sensibilidade, respeito, qualidade de vida, ética, criticidade, flexibilidade do currículo, interação e solidariedade.

Entendemos que a escola assim estruturada respeitará as fases de desenvolvimento da infância e da pré-adolescência.

Esta escola precisa ser competente e deverá encontrar o caminho para tornar o ensino prazeroso, condição necessária para despertar o interesse do educando.

Um dos conteúdos culturais que precisam ser apropriados pelas novas gerações por meio do processo educativo é o “querer aprender” e a escola não podem renunciar à tarefa de levar o educando a isso.

Destacamos a importância da participação da comunidade na escola, pois dificilmente será conseguida alguma mudança sem o entendimento dos pais e ou responsáveis pelos estudantes sem a sua participação na vida escolar. Fazer dos alunos sujeitos da aprendizagem, bem como, trazer a comunidade para a escola é respeitar os seus direitos de cidadão.

Pensar na qualidade da educação traz a necessidade de considerar as condições objetivas para que isso se dê: verbas suficientes, instalações adequadas, condições materiais e estruturas de trabalho, além da formação e instrumentalização do professor. É preciso lembrar também, das condições subjetivas: o entendimento de que todas as pessoas podem aprender e têm direito à educação, de que a avaliação é mais um instrumento para o professor rever sua prática, a consideração do aluno como sujeito da educação.

O grande orientador do trabalho da escola é a sua Proposta Pedagógica, que define as linhas da atuação, os objetivos e as metas que se pretende alcançar no decorrer do ano letivo.

Os planejamentos, planos de curso/ planos de ação dos profissionais da educação são também importantes na direção da obtenção da qualidade de trabalho escolar, uma vez que representam o cerne da sua atuação, onde se encontram quais objetivos pretendem alcançar, que conteúdos vão propor para isso, quais atividades pretendem desenvolver, que metodologias pretendem adotar, como pretendem avaliar; enfim é a reflexão sobre a totalidade de sua atuação, a fim de que os alunos se apropriem efetivamente do conhecimento e se desenvolvam plenamente.

A legislação e todas as medidas implantadas, porém, não surtirão efeito sem uma formação continuada adequada do professor, sem o seu compromisso com a aprendizagem efetiva dos alunos, sem a sua predisposição para a mudança.

Melhorar a qualidade da educação implica melhorar os processos de ensino e aprendizagem que ocorrem nas salas de aula, introduzir mudanças não somente naquilo que é ensinado e aprendido, mas também na forma como se ensina e como se aprende.

Precisamos ainda trabalhar as relações dentro da escola, desta com a comunidade e de ambas com todo sistema de educação. Esse trabalho deve ocorrer no sentido de aprimorar a gestão, transformando-a em decisões que represente o consenso da maioria, de praticar a autonomia responsável e de empenhar esforços para a conquista da inclusão de todos, como forma de atendimento dos direitos de todos os cidadãos e contribuição efetiva para sua formação.

Há, portanto, toda uma dinâmica de mudanças necessárias no sentido de conseguir a qualidade do processo ensino e aprendizagem: formação dos profissionais da educação, materiais didáticos e curriculares, bons equipamentos e instalações adequadas. Visamos aprimorar organização escolar através de avaliações periódicas feitas em todos os setores inclusive nos serviços de apoio, garantindo a flexibilidade na unidade escolar em suas escolhas.

8 - OBJETIVOS E METAS

OBJETIVO GERAL

· Desenvolver meios para que as crianças da escola tenham qualidade no ensino, proporcionando instrumentos alternativos com o intuito de sanar as dificuldades no desempenho escolar;

· Promover momentos de convivência que busquem a integração e o alcance do equilíbrio entre todos os alunos e demais segmentos desta Unidade de Ensino.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

· Criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e apreendam as habilidades necessárias para a vida em sociedade;

· Estimular novas estratégias para melhorar a qualidade do ensino, motivando e efetivando a permanência do aluno na Escola, evitando a evasão escolar.

· Desenvolver o Programa Ciência em Foco, proporcionando a construção ativa e significativa do conhecimento por meio da investigação.

· Desenvolver o Programa matemática/ português foco

· Vivenciar momentos culturais, de esporte e de lazer.

· Construir e fortalecer a auto-estima das crianças.

· Promover a integração dos diversos segmentos da comunidade escolar, demonstrando a necessidade do trabalho coletivo.

· Promover a inclusão das crianças ANEE.

· Elaborar Planos de Ensino das séries e etapas de acordo com a Proposta Pedagógica da Escola enfatizando o previsto na LDB 9.394/96, Parâmetros Curriculares Nacionais e orientações da Secretaria de Educação do Estado.

· Registrar e controlar bens patrimoniais, bem como a aquisição e conservação e uso de materiais e gêneros alimentícios.

· Proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares de natureza administrativa relativas à: vigilância e atendimento de alunos; limpeza, manutenção e conservação das áreas internas e externas do prédio
.

· Controlar a manutenção e conservação de mobiliário, equipamentos em geral e materiais didático-pedagógicos.

· Promover atividades que possibilitem o respeito as diferenças física, social, étnica, religiosa e etc.

METAS:

· Redução de 20% no número de alunos retidos e evadidos no decorrer do ano;

· Elevar a qualidade de ensino, propondo atividades para serem realizadas durante todo ano letivo;

· Garantir, ao longo do ano, a qualidade da unidade pública de ensino para melhoria do índice de desempenho da mesma;

· Unificar o trabalho dos professores da mesmo período/ano . Esse trabalho terá início no encontro pedagógico e posteriormente nas reuniões coletivas através de dinâmicas de grupo;

· Realizar confraternizações que envolva todos os funcionários no início meio e fim do ano letivo, dando condição para uma convivência fraterna e de respeito mútuo no espaço escolar;

· Promover encontros bimestrais com pais e ou responsáveis a fim de sensibilizá-los para uma participação mais ativa dentro da escola;

· Incentivar o respeito ao "próximo", em seus bens materiais e morais, despertando na criança diariamente valores que nos tornam cidadãos;

· Produzir atividades culturais como Festa Junina em junho, Festa da primavera, essa realizada no mês de setembro e Feira do livro no mês de novembro.

· Buscar a integração de toda a escola com gincanas, no mês de maio e passeios recreativos a cada bimestre;

· Realizar a semana da criança com muitas brincadeiras, jogos e festa, no mês de outubro;

· Reativar a Associação de Pais e Mestres – APM no início do ano;

· Buscar parcerias com a iniciativa privada, o comércio local e outras entidades sempre que necessário.

· Gerir os recursos financeiros da escola quando do repasse das verbas, de acordo com a legislação vigente;

· Criar formulário de avaliação da instituição a ser respondido nas reuniões bimestrais por pais e ou responsáveis, funcionários da escola. Levando em conta, aspectos sociais, pedagógicos e de organização da escola.

· Proporcionar a todos os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, atendimento diferenciado na sala de recursos bem como atendimento com a equipe pedagógica para ele e seus responsáveis, durante sua permanência na escola ao menos uma vez por semana no horário contrário a aula.

9 - ESTRATÉGIAS:

1 – Fornecer meios para o entrosamento entre a Escola e a comunidade através de reuniões e atividades comemorativas como dia das mães, pais e crianças.

2 – Trabalhar na criação de condições para que haja um processo de ensino/aprendizagem adequado à realidade do educando, atuando junto aos Conselhos de Classe, detectando problemas e auxiliando em possíveis soluções.
3 – Realização de reuniões pedagógicas voltadas para a troca de experiências e informações, onde os docentes possam aproveitar a teoria, aplicando-a na prática.

4 – Capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas de grupo, troca de experiências, além de estimulá-los a estar sempre em busca de novos conhecimentos.

5 – Continuação e melhoria dos projetos, reabertura da biblioteca (estímulo à leitura) e incentivo ao uso da sala de informática (descobertas científicas).

6 – Criar condições propícias para conscientização dos docentes sobre a importância do trabalho em equipe para obtenção de um funcionamento integral da Escola, estimulando uma relação de igualdade, respeito e consideração mútuos.

7 – Promover uma reflexão, junto ao corpo docente, sobre a importância da avaliação como parâmetro diário para um replanejar constante e não como medida de valor inexorável.

8 – Por meio de reuniões, manter contato direto e transparente com a comunidade, construindo um relacionamento harmonioso de forma a que os pais percebam a importância de sua participação para a concretização de uma escola de qualidade;

9 – Conscientização dos pais da sua importância na construção do caráter de seus filhos por meio de palestras;

10 – Planejar com antecedência todas as festividades previstas para o ano letivo.

11 – Avaliar e controlar a qualidade do ensino-aprendizagem por meio de testes como o de Emília Ferreiro, entre outros.

12 – Realizar estudos semanais sobre o Programa Ciência em Foco.

13 – Administrar, com a participação do conselho escolar, de professores, pais e funcionários as verbas recebidas, de forma a atingir o objetivo maior que é a construção de uma escola pública de qualidade.

14 – Realizar reuniões pedagógico-administrativas mensais para exposição dos problemas enfrentados pelos membros da equipe escolar no intuito de encontrar soluções e sanar as dificuldades.

15 – Realizar momentos cívicos com apresentações feitas pelas crianças.

16 – Possibilitar a vivencia de momentos nas reuniões coletivas para que os professores troquem experiências através de apresentação de atividades práticas que funcionaram bem em sala de aula.

17 – Organizar oficinas de aprendizagem e aperfeiçoamento com os professores.

18 – Formar de grupos de reforço escolar para que os alunos sejam atendidos de acordo com suas necessidades.

19 – Organizar festas escolares, com a participação de toda comunidade escolar, para que haja maior envolvimento com os projetos.

20 – Organizar atividades lúdicas, com jogos, brincadeiras, peças teatrais, para incentivar a integração dos alunos.

21 – Organizar excursões diversas, com objetivos educativos e recreativos.

22 _ Desenvolver o “Projeto Criança Cidadã, com a participação de todos os segmentos da escola. A cada mês trabalhar-se-á um direito correlacionado ao seu dever.

PROJETO INTERVENTIVO:

I – Identificação do Projeto:

· Escola Classe 07 de Ceilândia – CRA

· Turmas atendidas:

· Professores

· Números de alunos atendidos:

II – Justificativa:

O projeto interventivo é voltado para os alunos em defasagem idade/série, que necessitam de atendimento diferenciado e propicia a criança uma forma flexível de aprendizagem para o desenvolvimento das competências e habilidades que ele precisa. O projeto e embasado em ações e atividades lúdicas que levam o aluno a resgatar a auto-estima, adquir confiança percebendo-se como ser atuante na aquisição do seu próprio conhecimento.

III – Objetivos Gerais

Desenvolver meios para que as crianças tenham qualidade de ensino.

Proporcionar instrumentos alternativos no processo de ensino-aprendizagem com o intuito de sanar as atividades relacionadas à alfabetização/letramento.

IV – Objetivos específicos:

· Levar o aluno a interpretar textos que possam provocar diferentes significações e também a trabalhar com informações diferenciadas;

· Ler com autonomia demonstrando compreensão do que leu;

· Fazer revisão do próprio texto, trocando idéias com os colegas, com a turma e o professor, reescrevendo seu próprio texto;

· Produzir frases criativas e com riqueza de idéias;

· Empregar corretamente as regras ortográficas e de pontuação nas produções escritas, evitando os vícios de linguagem (f/v, m/n, p/b, d/t, entre outros);

· Empregar corretamente aspectos notacionais aos textos produzidos como paragrafação, pontuação, acentuação, separação silábica, etc;

· Conhecer e saber diferenciar os diversos gêneros literários;

· Respeitar as regras de convivência;

· Ouvir com atenção;

· Comportar-se adequadamente na sala de aula e em toda a escola;

· Respeitar a professora e todos os funcionários da escola;

· Resgatar os valores da vida.

10 - ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA

Nossas instalações físicas são constituídas de:

· 14 salas de aula;

· 01 direção;

· 01 sala de leitura;

· 01 secretaria;

· 01 sala dos professores;

· 01 cantina;

· 01 sala de auxiliares;

· 06 banheiros;

· 03 depósitos;

· 01 sala de recursos;

· 01 sala de informática;

· 01 sala para atendimento psicopedagogico;

· 01 sala de vídeo;

· 01 brinquedoteca;

Contamos com recursos materiais que contribuem para o desenvolvimento do trabalho pedagógico, tais como:

· Aparelhos de TV;

· Aparelho de DVD;

· Vídeo cassete;

· Caixa de som amplificada;

· Mimeógrafos;

· Aparelhos de som;

· Microcomputadores;

· Impressoras;

· Retro projetor

· Duplicadores;

· Spinlight;

· Data show

Em relação ao quadro de recursos humanos contamos com:

· 24 professores com jornada de 40 horas semanais, em regência de classe;

· 01 diretora, 01 vice-diretora, 02 supervisores e 01 chefe de secretaria, com jornada de 40 horas semanais;

· 02 coordenadores pedagógicos, com jornada de 40 horas semanais;

· 10 agentes de conservação e limpeza com jornada de 40 horas semanais;

· 02 agentes de portaria;

· 04 agentes de vigilância;

· 03 auxiliares de secretaria;

· 02 cantineiras com carga horária de 40 horas semanais;

· 01 articuladora do CRA;

· 01 professora de sala de recursos;

· 01 pedagoga;

· 01 psicóloga;

· 01servidora em processo de readaptação atuando na biblioteca de 40 horas semanais.

Sabemos que a escola não vai a lugar nenhum sem um bom entrosamento entre professores, direção, pais, alunos, auxiliares e demais funcionários, o trabalho em conjunto é ferramenta importante na melhoria do ensino, pois trabalhar assim é ampliar a participação da coletividade, dando importância ainda maior à equipe, que precisa estar coesa.

RECURSOS FINANCEIROS:

Os recursos financeiros desta escola são provenientes das verbas: FNDE, PDRF e doações.

11 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O currículo da Educação Básica do Distrito Federal privilegia a aquisição de habilidades e competências, portanto adotamos como eixo metodológico à ênfase nas aprendizagens significativas e na pedagogia de projetos. Por esses motivos, a escola para apresentar coerência com o momento histórico, precisa torna-se ferramenta para construção de aprendizagens significativas e, consequentemente, de competências, permeadas pelo respeito aos direitos que constituem a vida cidadã.

A escola deverá considerar para implementação do trabalho pedagógico a importância da interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade e da contextualização, alem da valorização dos conhecimentos prévios do aluno como ponto de partida para a aquisição do saber sistematizado e das competências e habilidades que se querem ser desenvolvidas e dominadas.

O currículo dos anos inicias do Ensino Fundamental apresenta uma proposta pedagógica pautada no Eixo Integrador: alfabetização/ letramento/ ludicidade, pensando nisto nossa escola propôs o Eixo: “Para ler e brincar, basta começar!”.

Este eixo procura estabelecer uma coerência com os princípios do bloco, e facilitar o desenvolvimento das estruturas cognitivas e das dimensões afetiva, social e motora das crianças, favorecendo a alfabetização e o letramento nos seus diversos sentidos.

A escola deve voltar-se para uma educação sólida, com atenção ao seu contexto histórico-social, estimulando os educadores a aprender a conhecer, a aprender a fazer, a aprender a ser e a aprender a conviver, desenvolvendo em seu currículo a ética, os valores, os comportamentos e a investigação como forma de estimular o pensamento critico, a auto-confiança e a capacidade de resolver problemas, através da implantação do Programa Ciência em Foco.

Em síntese, o currículo devera deixar de ser fracionado, estático, organizado por disciplinas para ser em rede, dinâmico, organizado por áreas do conhecimento e temas geradores. A sala de aula deverá ser um local de reflexão e de situações de aprendizagem, deixando de ser um espaço de mera transmissão e recepção do saber. Todas as atividades deverão estar centradas em projetos e resolução de problemas.

10- CALENDARIO ESCOLAR E PLANO DE AÇAO

CALENDÁRIO ESCOLAR

MARÇO

.Aniversario de Ceilândia.

.Páscoa – momento de reflexão.

ABRIL

-Índio

- Aniversário de Brasília

Dia 28 Temático do SIADE

MAIO

.Dia das mães.

-dia 13-

.Gincana de arrecadação.

Sem.de Ed.para a vida(10 a 14)

JUNHO

Festa junina

-dia 19

JULHO

AGOSTO

Dia dos pais

-dia 06-

Apresentação de uma musica

SETEMBRO

Festa Primavera da família

-dia 03-

OUTUBRO

.Semana da criança.

.Dia do servidor.

NOVEMBRO

.Dia da consciência negra.

.Encerramento do Projeto Criança Cidadã

DEZEMBRO

.Confraternização dos alunos.

.Encerramento da 4ª serie.

.Encerramento do ano letivo.

PLANO DE AÇÃO

Período

Fev.

Mar.

Abr.

Mai.

Jun.

Jul.

Ago.

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Atividade

1

X

X

X

2

X

X

X

3

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

4

X

X

X

X

5

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

6

X

X

X

X

X

7

X

X

8

X

X

X

X

9

X

10

X

11

X

X

12

X

x

x

x

x

x

x

x

x

13

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

14

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

15

X

X

X

X

X

16

X

X

X

X

17

X

X

18

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

19

X

X

X

20

X

21

X

X

X

X

Este plano de trabalho da gestão escolar começará ser aplicado logo no início do ano letivo de 2010. Levando em consideração que ele é dinâmico e flexível, poderá sofrer alterações em relação a sua versão original para melhor adaptar-se às rotinas de trabalho da escola.

11 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Amado Jorge: leitura e diálogos em torno de uma obra. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 2004. 284 p. (Casa de Palavras).

BRITO, L. P. L. A sombra do caos: Ensino de língua x tradição gramatical. Campinas, SP: ALB: Mercado de Letras, 1997.

De André, M.E.D.A. & Passos, L.F. Avaliação Escolar: Desafios e Perspectivas. In: De Castro, A.D. & Carvalho, A.M.P. (orgs.) Ensinar a Ensinar: Didática para a Escola Fundamental e Média. São Paulo: Thomson Learning, 2001 (pp.177-195)

Krasilchik, M. As relações pessoais na escola e a avaliação. In: De Castro, A.D. & Carvalho, A.M.P. (orgs.) Ensinar a Ensinar: Didática para a Escola Fundamental e Média. São Paulo: Thomson Learning, 2001 (pp.165-175)

Lacueva, A. La Evaluación En La Escuela: una ayuda para seguir aprendiendo. Revista da Faculdade de Educação. v. 23 n. 1-2 São Paulo Jan. /Dez. 1997.

Lafourcade, P.D. Planejamento e avaliação do ensino: teoria e prática da avaliação do aprendizado. Tradução de Maria Carneiro da Cunha. São Paulo: IBRASA, 1980. Macedo, H. Avaliação Escolar.

MOURA, Dácio Guimarães de, BARBOSA, Eduardo F. Trabalhando com Projetos – planejamento e gestão e projetos educacionais. 247p. 2ª ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 2007.

Pellegrini, D. Avaliar para Ensinar Melhor. Revista Nova Escola, Janeiro/Fevereiro, 2003.

PROGESTÃO: Programa de capacitação a distancia para gestores escolares: como gerenciar o recurso financeiro?/ Brasília: CONSED, 2001. 109 p. (Caderno de Estudo; Módulo VI).

PROGESTÃO: Programa de capacitação a distancia para gestores escolares: como promover, articular e envolver a ação das pessoas no processo de gestão escolar?/ Brasília: CONSED, 2001. 120 p. (Caderno de Estudo; Módulo II).

PROGESTÃO: Programa de capacitação a distancia para gestores escolares: como desenvolver a avaliação institucional da escola?/ Brasília: CONSED, 2001. 137 p. (Caderno de Estudo; Módulo IX).

RIVAIL, Hippolyte Leon Denizard. Textos pedagógicos, Tradução de Dora Incontri. 150 p. 1ªed. Bragança Paulista - SP: Comenius, 2005.

SANT'ANNA, Ilza Martins. Por que Avaliar? Como Avaliar? Critérios e Instrumentos. Petrópolis : Vozes, 1995.

Silva, A.V.; Pellegrini, D. & Guimarães, C. Avaliação: O check-Up do ensino. Revista Nova Escola, Agosto, 1997.

VASCONCELOS, Eduardo Alcântara de (1993). Agrupamento de Escolas Rurais: Alternativa para o Impasse da Educação Rural? Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n° 86.65-73.





[1] BRITO, L. P. L. A sombra do caos